Um dia após vetar a gratuidade das bagagens em voos domésticos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) argumentou que o passageiro que quiser carregar mais de dez quilos em viagens nacionais deve pagar por isso e que o objetivo da medida é aumentar a concorrência no setor aéreo.
Bolsonaro falou com jornalistas após cerimônia de hasteamento da bandeira nacional.
O presidente afirmou que a decisão foi tomada porque empresas menores diziam que a gratuidade seria um empecilho para elas.
"Até 10 quilos está liberado. Com todo respeito, quem fizer uma viagem e quer levar mais de 10 quilos, se quer levar mais de 10 quilos, pague", ressaltou.
Bolsonaro disse ainda que sempre viajou sem malas e que acabava pagando pelos que levavam bagagem gratuitamente.
"Você está pagando R$ 500 a passagem, eu paguei R$ 1.500. A diferença de R$ 1.000, esse é o grande problema que nós temos", afirmou.
Na segunda (17), ao vetar a gratuidade das bagagens em voos domésticos, Bolsonaro apontou "razões de interesse público e violação ao devido processo legislativo". O prazo para sanção da MP se esgotava na segunda.
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