Em entrevista coletiva concedida agora à tarde na imprensa do Seridó, a senadora Rosalba Ciarlini (DEM), foi abordada sobre vários assuntos, entre eles, o caso das passagens aéreas, divulgado na semana passada na imprensa nacional.
Rosalba explicou que quando chegou ao Congresso Nacional em 2007, não havia as normais existentes hoje. “Todos os senadores tinham a sua disposição uma verba e um contrato com a empresa Esfera que dizia que aqueles recursos seriam créditos para passagens, hospedagens, alimentação, locomoção, entre outras despesas, para dar apoio ao mandato, então foi isso o que aconteceu. Não foi nada escondido, era tudo dentro da legalidade da época”, afirmou.
A senadora fez questão de dizer que votou a favor da regulamentação das passagens. Segundo informou, hoje as passagens são disponíveis apenas aos parlamentares e assessores em território nacional e que em caso de viagem ao exterior precisa de autorização da Mesa Diretora. “O que eu achei estranho foi que a matéria saiu no momento em que nós anunciamos a nossa posição no Conselho de Ética pelo afastamento do presidente Sarney”, alfinetou.
Rosalba disse ainda que soube através desse mesmo repórter que vasculharam toda sua vida. “Eu quero dizer que minha vida é um livro aberto. Eu fui prefeita três vezes de Mossoró, sou médica há mais de 30 anos, fui presidente de UNIMED, dirigi várias instituições e o que encontraram pra tentar me intimidar foi exatamente isso”, declarou.
Sobre o último episódio acontecido em Brasília, envolvendo os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), ela lamentou mais um fato que manchou a imagem do Congresso Nacional. “É triste, é vergonhoso o que aconteceu essa semana no Senado Federal. E isso só vai ter um fim com o afastamento de José Sarney daquela Casa”, concluiu.
Fonte: Blog A Fonte na Net
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