quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Vasco não vê a cor do dinheiro de patrocínios há três meses

Despesas mensais milionárias somadas a receitas praticamente nulas resultam em crise financeira quase sem solução. Este é o cenário do Vasco, que briga na Justiça, por meio de recursos, para reaver pelo menos parte do dinheiro penhorado para a Receita Federal. 

Há três meses 100% das cotas dos patrocinadores e de TV (algo entorno de R$ 5 milhões por mês) não entram nos cofres de São Januário, segundo o departamento jurídico. No total, o clube deve à Fazenda cerca de R$ 60 milhões de impostos não recolhidos ao longo dos anos. 

Como consequências, novamente o atraso nos salários de jogadores e funcionários, o não pagamento de premiações, o corte de água da sede e outras contas atrasadas. Para não afundar ainda mais na crise financeira, alguns empréstimos com os chamados vascaínos ilustres, com bancos, e até com CBF e a Ferj. 

Além da bilheteria, que não tem sido boa com a queda do time. E a situação pode piorar. Outros acordos feitos na Justiça já começam a atrasar, como o caso do Vasco/Barra, e se o pagamento não for feito em 90 dias, o clube terá de pagar multa. 

A Receita Federal entrou com sete ações contra o clube na Justiça e ganhou todas elas com a mesma decisão: penhora total das receitas. O departamento jurídico do clube contesta a decisão e pede parcelamento da dívida em R$ 400 mil mensais. 

Porém, a Fazenda quer parcelas de R$1,2 milhões, para zerar a dívida em poucos anos. Os advogados do Vasco aguardam os julgamentos dos recursos, mas não há prazos nem certeza se a situação será revertida. 
Agência O Globo

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