Depois de chegarem ontem (23) à proposta de reajuste de 10% para salários, piso, PLR, e de 14% para os vales alimentação e refeição e para a 13ª cesta, os banqueiros cederam à pressão dos trabalhadores e decidiram que não vão descontar os dias parados dessa que é uma das mais fortes greves da categoria bancária.
A Fenaban tentou fazer com que os trabalhadores pagassem ou compensassem todos os dias paralisados durante a greve. O Comando Nacional dos Bancários não aceitou e isso fez com que as negociações se arrastassem por toda a sexta-feira.
A rodada foi interrompida por volta de 23h30 e somente no sábado à tarde os bancos cederam.
O Comando nacional conquistou o abono de 53 horas para os dias parados para quem tem jornada de 6 horas (representa 63% de horas abonadas) e para quem tem uma jornada de 8 horas foram abonadas 81 horas (72%).
A federação dos bancos admitiu que a mobilização rompeu a resistência das instituições financeiras que durante quase um mês insistiram em apresentar propostas com índices que sequer repunham a inflação de 9,88% (INPC) e impunham perdas para a categoria.
Assim, caso a proposta seja aceita, a negociação garantiu que não haverá desconto dos dias e a compensação resultaria em abono de 63% dos dias parados para quem faz jornada de seis horas e de 72% dos dias para quem faz oito horas.
A compensação, seja para quem fez os 14 dias úteis de greve ou menos seria de, no máximo, uma hora por dia, entre 4 ou 5 de novembro (quando o acordo, caso aprovado, será assinado) até 15 de dezembro.
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