segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Após 4 anos, Itaipu registra recorde de vazão e abre todas as comportas

Com o volume de vazão superando recordes, as comportas da central hidrelétrica de Itaipu oferecem um espetáculo único neste domingo (22): após mais de quatro anos, a hidrelétrica volta a ter todas as 14 comportas das três calhas abertas. 

No último sábado (21), grande parte das comportas já foi aberta, o que produziu um escoamento de 9.468 metros cúbicos de água por segundo. Segundo informações da empresa binacional, situada na fronteira entre Brasil e Paraguai, trata-se do maior vertimento de água já registrado este ano. 

De acordo com a empresa, normalmente só uma ou duas calhas são abertas para escoar o excedente de água. Em situações normais de operação da usina, a abertura simultânea de todas as comportas só ocorre em grandes cheias. Neste domingo, a ação destina-se a testes e vai durar cerca de duas horas, das 10h às 12h no horário brasileiro de verão. 

A binacional informou que, por este motivo, disponibilizará ônibus extras para a visitação neste domingo. Moradores da cidade de Foz do Iguaçu e região não pagam para fazer a visita panorâmica.Nesta semana, a usina registrou também mais um recorde, no quesito produção. 

A represa sobre o rio Paraná atingiu o maior pico já visto entre hidrelétricas, registrando a transformação de 2,3 milhões de megawatts (MWh), informou um funcionário da usina no lado paraguaio. "Itaipu é o líder mundial em produção de energia", revelou o funcionário no Twitter. 

"A eletricidade acumulada é suficiente para satisfazer a demanda mundial por 38 dias e 10 horas", destaca o comunicado. Itaipu opera desde maio de 1984. 

O presidente do Paraguai, Horacio Cartes, disse à AFP que a energia hidroelétrica é um patrimônio muito importante de seu país em matéria energética. "O Paraguai é um país com muita sorte pela capacidade de energia que tem graças às grandes represas (Itaipu e Yacyretá), que produzem energia limpa e renovável". 
As informações são da Agência Brasil e da AFP.

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