A decisão do Supremo Tribunal Federal que que condenados à prisão em segunda instância devem começar a cumprir pena abriu a caixa de Pandora das delações na Lava Jato.
Depois dos executivos da Andrade Gutierrez, é a vez de o ex-presidente Leo Pinheiro e outros executivos da OAS aderirem à colaboração judicial.
O senador Delcídio Amaral, cujos advogados negam publicamente estar negociando com o Ministério Público, é outro delator em potencial incluído na lista de temores do governo e do PT.
Por fim, a cereja do bolo deverá vir da Odebrecht. Marcelo Odebrecht e outros ex-diretores presos, antes refratários ao instituto, já negociam termos para a delação considerada mais bombástica de todas.
Trata-se, de fato, de uma caixa que, se aberta de uma vez, tem potencial de liberar todos os males do mundo, como a da mitologia grega. Mais precisamente, todos os males dos governos de Lula e Dilma Rousseff, principais alvos dos acordos negociados, embora devam sobrar tiros também para partidos de oposição.
ROL
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