A Sondagem das indústrias Extrativas e de Transformação do Rio Grande do Norte, elaborada pela FIERN, mostra que, na percepção da maioria dos empresários, a produção industrial potiguar manteve a trajetória de queda, embora de forma moderada.
Tal moderação resulta de uma melhora na avaliação das médias e grandes indústrias no que diz respeito ao comportamento da produção (menor recuo) e à intenção de investimentos. Todavia, para o conjunto da indústria, persiste o cenário de menor dinamismo da atividade industrial e do número de empregados.
O nível médio de utilização da capacidade instalada (UCI), por sua vez, aumentou de 64% para 66%, contudo, ainda é considerado pelos empresários consultados como abaixo do padrão usual para meses de fevereiro, comportamento que se vem repetindo ininterruptamente desde setembro de 2011.
Além disso, os estoques de produtos finais mantem tendência de queda, e estavam abaixo do nível desejado pelo conjunto da indústria.
Quando comparados os dois portes de empresas avaliados, destacam-se alguns aspectos diferenciados: as pequenas indústrias apresentaram queda nos estoques de produtos finais e pessimismo com relação à evolução futura da quantidade exportada de seus produtos, enquanto as médias e grandes apontaram acúmulo de estoques e esperam aumento nas vendas externas.
Em março, as perspectivas tornaram-se mais pessimistas.
Os empresários potiguares esperam queda da demanda, do número de empregados, das compras de matérias-primas e das vendas externas nos próximos seis meses. A intenção de investimento, por sua vez, voltou a subir, mas ainda é inferior ao nível observado em março de 2015.
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