Uma decisão anunciada pelo STF sobre a família de Eduardo Cunha, vejam só a ironia, será um revés e tanto para os Lula da Silva.
O relator da Lava-Jato no Supremo, Teori Zavascki, decidiu que a mulher e a filha de Cunha, também investigadas na Lava-Jato, devem ter seus processos presididos pelo juiz Sergio Moro.
Uma das principais dúvidas de Lula sobre aceitar ou não o convite de Dilma para ser ministro sempre foi o medo de parecer que está fugindo de Moro enquanto deixa sua família à mercê do juiz do Paraná.
Por analogia ao caso Cunha, ainda que Lula ganhe foro privilegiado, seus filhos e eventualmente a mulher, Marisa, além de todos os aliados e assessores, continuarão sendo investigados em Curitiba.
Além do desgaste político e do risco de estar submetido a um único grau de jurisdição, com menos possibilidade de recursos, Lula dificilmente conseguirá abrigar a família na mesma redoma que Dilma está construindo para ele.
ROL
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