A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) conquistou neste ano, a segunda Carta Patente de Propriedade Industrial. Trata-se do título “Processo de Dessulfurização do Gás Natural por Absorção Química através de uma Microemulsão”.
Fruto de pesquisa de pós-graduação, a nova conquista faz da UFRN "a única instituição federal do Nordeste que detém duas patentes”, comemora Aldayr Araújo, coordenador do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFRN (NIT).
O processo foi criado por Afonso Avelino Dantas Neto, Eduardo Lins de Barros Neto, Francisco Wendell Bezerra Lopes e Tereza Neuma de Castro Dantas, professores do Departamento de Química do Instituto de Química da UFRN e do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). De acordo com Aldayr Dantas de Araújo, a patente permite que empresas interessadas no uso da tecnologia assinem contrato de licenciamento junto à UFRN, titular da criação.
Ao explorar a criação, a Instituição passa a receber e dividir os royalties com os inventores.
História
Foram quase 12 anos de espera do resultado pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão que atesta duas exigências dos inventos: o ineditismo e a aplicabilidade industrial. A primeira patente da Instituição foi recebida no final de 2014, pela mesma equipe, com o Método de desidratação do gás natural por microemulsão.
Atualmente, a UFRN tem mais de 135 pedidos de patente junto ao INPI e representa um crescimento de 397% na área de inovação institucional. No Brasil, a Lei de Inovação Tecnológica estimula a inovação em universidades, empresas e a parceria entre ambas, incentivando os inventores a protegerem o patrimônio intelectual.
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