O Supremo Tribunal Federal (STF) retirou de pauta e não julgou nesta terça-feira o pedido de prisão contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) durante a gestão de Rodrigo Janot.
A decisão foi tomada pelo relator do processo, o ministro Marco Aurélio Mello, por solicitação da defesa do tucano.
A nova data para a análise do pedido é o próximo dia 26, quando os magistrados ainda precisarão decidir qual o foro em que o caso será julgado.
Em manifestação a Corte, Janot defendeu que a prisão seja analisada pela 1ª Turma do STF, à qual pertence Marco Aurélio.
A defesa de Aécio apresentou um recurso ao ministro para que o caso vá para o plenário, composto pelos onze ministros do tribunal.
Para o ex-procurador-geral, o caso do tucano é idêntico ao do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS), preso em flagrante em 2015 após ser gravado tentando comprar o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró em diálogo com o filho deste, Bernardo Cerveró.
Em delação premiada, o empresário Joesley Batista entregou um áudio de uma conversa com o mineiro em que ele trata de um repasse de dois milhões de reais que, segundo o empresário, configura pagamento de propina.
O senador alega que tentava vender para Joesley um apartamento pertencente à sua mãe.
Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário