Membros do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte - CREMERN estiveram nesta sexta-feira (03) fiscalizando o Hospital Regional de Caicó, principal hospital da região do Seridó, que assiste a cidade, além de 25 municípios da região.
Além da falta de medicamentos e insumos básicos para a assistência, a fiscalização encontrou deficiência de equipamentos essenciais no ambiente de UTI e no Centro Cirúrgico.
As informações sobre a precária condição de abastecimento do Hospital Regional de Caicó chegaram ao CREMERN através da imprensa e das mídias sociais, motivando uma nova fiscalização por parte da instituição.
As novas internações em UTI estão suspensas por decisão da equipe medica do hospital por falta de medicamentos essenciais.
“Encontramos o hospital numa situação crônica de desabastecimento, tendo se agravado nos últimos 15 dias pela falta de medicamentos e insumos essenciais para a assistência à urgência e emergência, inviabilizando o funcionamento adequado da UTI e determinando o fechamento de leitos”, afirmou o presidente do CREMERN, Marcos Lima de Freitas.
O índice de abastecimento médio do hospital tem sido bem abaixo da necessidade, com um déficit mensal de aproximadamente 70% dos medicamentos e insumos. “Além da falta de medicamentos e insumos básicos para a assistência, encontramos deficiência de equipamentos essenciais no ambiente de UTI e no Centro Cirúrgico. O fechamento dos leitos de UTI num momento de necessidade de ampliação compromete ainda mais essa assistência”, acrescentou o Chefe de Fiscalização do CREMERN e vice-presidente, Francisco Braga.
A equipe do CREMERN, formada pelos conselheiros Dr. Marcos Lima de Freitas, Dr. Francisco Braga e Dra. Giana da Escóssia, encontrou as obras andamento para a construção de uma nova UTI em andamento e que ampliará de cinco para 10 leitos, viabilizada através de uma Ação Civil Pública do CREMERN contra o Estado para ampliação de leitos de UTI.
A Ação culminou com sequestro em juízo dos valores da conta do Estado. “Esperamos que essa ampliação solucione definitivamente o problema da assistência aos pacientes críticos da região”, disse Marcos Lima de Freitas.
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