O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, em inglês) aprovou recentemente o uso de cães farejadores para realização de exames e diagnósticos de patologias oncológicas.
Os animais serão usados especificamente para detectar sintomas de câncer de próstata.
Até o momento a medida é válida como teste, mas os primeiros estudos realizados este ano apontaram uma capacidade de detecção de até 93%.
Alguns cachorros chegam a ter índice de 97% de acerto.
“Com o passar dos anos, houve muitos relatos que sugeriam que os cães poderiam detectar o câncer com base no cheiro do tumor”, afirmou o urulogista do Hospital Universitário de Milton Keynes, Iqbal Anjum.
“Acredita-se que as moléculas voláteis associadas ao tumor seriam liberadas na urina da pessoa, facilitando a coleta e o teste das amostras.”
Hoje em dia, o teste usado para detectar o câncer de próstata é o antígeno prostático específico (PSA, em inglês), um exame de sangue que mede no organismo os níveis de uma molécula expelida pela próstata.
Em caso de suspeita de câncer, esses níveis aumentam bastante e, depois disso, são realizados outros tipos de diagnósticos, como o conhecido exame do toque retal rotineiro, que identifica lesões em fases iniciais e diminuir a probabilidade de complicações.
Com os cães especialmente adestrados para identificar a substância no sangue, os animais conseguem identificar mudanças já na urina do paciente, evitando situações inavasivas e trazendo benefícios para a saúde masculina.
O câncer de próstata é o tipo de câncer mais comum em homens com mais de 50 anos de idade.
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