O ex-presidente da CBF, José Maria Marin, pagou US$ 1 milhão (cerca de R$ 3,85 milhões) em dinheiro vivo para poder esperar o julgamento de seu caso em prisão domiciliária.
O pagamento faz parte do acordo assinado com as autoridades americanas na Corte Federal do Brooklyn na última terça-feira.
Além disso, Marin ofereceu como garantia US$ 15 milhões (cerca de R$ 57 milhões) em imóveis - um deles, o apartamento de 100 metros quadrados na Trump Tower, na 5ª Avenida, em Nova York, onde cumpre prisão domiciliar.
Não há outros bens nos Estados Unidos. Todos os outros imóveis estão no Brasil.Esse valor é oferecido como uma garantia de que o ex-dirigente não pretende fugir. Além do próprio Marin, assinaram o acordo sua mulher, Neusa, e outras pessoas próximas a ele - como uma espécie de "endosso".
A expectativa da defesa é que o processo dure pelo menos mais um ano.
Após passar a primeira noite em prisão domiciliar na Trump Tower, no centro de Nova York, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, recebeu a visita de seus advogados brasileiros, Paulo Peixoto e Julio Barbosa, na manhã desta quarta.
O dirigente foi aconselhado a passar pelo menos duas semanas sem nem tentar deixar o apartamento. Segundo sua defesa, ele está com uma tornozeleira eletrônica.
Pelo acordo que assinou com as autoridades americanas, Marin até pode deixar o apartamento em algumas circunstâncias específicas - por razões médicas, para visitar a igreja e para fazer compras em um supermercado indicado - desde que peça autorização ao FBI, a polícia federal americana.
G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário