O empresário Joesley Batista e o executivo da JBS Ricardo Saud se entregaram à Polícia Federal (PF) por volta das 14h deste domingo.
Os dois chegaram em carros separados na Superintendência da PF na Lapa, zona Oeste de São Paulo, sem dar declarações à imprensa.
Eles devem ser transferidos para Brasília.
Joesley deixou o apartamento da família no bairro nobre dos Jardins por volta das 13h45 deste domingo.
Atendendo a um pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Edson Fachin determinou a prisão temporária dos dois.
Na última segunda-feira, Janot anunciou a abertura de investigação para apurar possíveis irregularidades nas negociações da colaboração firmada com o Ministério Público.
O centro da crise é uma gravação, datada de 17 de março, em que Joesley e Saud indicam possível atuação do ex-procurador Marcelo Miller no acordo de delação quando ainda era procurador – ele deixou o cargo oficialmente em 5 de abril.
O áudio foi entregue pelos delatores no dia 31 de agosto.
Para a equipe de Janot, houve patente descumprimento de dois pontos de uma cláusula do acordo de delação que tratam de omissão de má-fé, o que justificaria rever os benefícios.
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