Em resposta à declaração de Jair Bolsonaro (sem partido) de que um de seus ex-assessores pode estar envolvido no atentado contra a sua vida durante a campanha eleitoral, Gustavo Bebianno disse que o presidente "não tem equilíbrio mental para comandar um país”.
A fala foi feita durante uma entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã de sexta-feira (20).
Em sua acusação, Bolsonaro não chegou a citar diretamente o nome de Bebianno, mas fez alusões ao papel que o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República tinha na sua campanha eleitoral.
A suspeita do capitão é de que Bebianno queria ocupar o cargo de vice-presidente no lugar de Hamilton Mourão (PRTB) – e quando não conseguiu, decidiu participar do plano para seu assassinato.
O ex-presidente do PSL foi exonerado de seu cargo no governo Bolsonaro após a revelação de que o partido teria usado um esquema de candidaturas laranjas durante as eleições de 2018.
Quando questionado sobre as suspeitas levantadas pelo presidente, o ex-ministro disse que a declaração é absurda:
"Alguém que cogita uma coisa dessas e diz isso publicamente pode facilmente nos jogar numa guerra, por exemplo", disse Bebianno.
Hoje conhecido desafeto do presidente da República, Gustavo Bebianno se filiou ao PSDB no início do mês. Na ocasião, também atacou Bolsonaro, dizendo que ele coloca a democracia em risco.
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