No dia 29 de dezembro de 2013, o piloto Michael Schumacher sofreu o mais grave acidente de sua vida. No entanto, não foi nas pistas de corrida que o heptacampeão mundial da Fórmula 1 se acidentou.
Ele esquiava na estação de Meribel, nos Alpes Franceses, quando perdeu o controle sobre os esquis quando estava a cerca de 90km/h e sofreu uma queda violenta, que o deixou inconsciente e sem movimentos.
Logo após o acidente, Schumacher foi levado ao Hospital Universitário da cidade de Grenoble, também na França.
De imediato, foram iniciadas várias investigações sobre a possibilidade de o piloto ter cometido algum tipo de infração, ao esquiar em local proibido, mas logo foi constatado que o acidente ocorrera em local regularizado.
Também não foram apontados problemas na pista, que estava sinalizada de forma correta.Nos primeiros meses após o acidente, a teoria é que o coma teria sido provocado pela colisão em uma pedra. No entanto, a família anunciou que a causadora do trauma seria uma câmera de vídeo, que estava implantada no capacete do piloto.
Os primeiros boletins sobre o estado de saúde de Schumacher eram desanimadores e falavam em baixas chances de recuperação ou mesmo de sobrevivência. Contrariando esses prognósticos, o piloto alemão obteve melhoras constantes.
Em junho, ele deixou o coma induzido e foi transferido para o Hospital Universitário de Vaud, na cidade suíça de Lausanne.
Cada evolução no quadro médico de Schumacher vem comemorada como uma grande vitória, dada a gravidade do acidente. Em setembro, ele deixou o hospital e passou a receber cuidados em casa. Em 13 de novembro, no 20º aniversário do primeiro título mundial do piloto, a família reabriu seu site oficial, deixando uma mensagem de otimismo quanto à sua melhora.
"A cada dia nos chegam mensagens desejando a recuperação de Michael e a dimensão desses desejos compartilhados continua nos deixando sem palavras".
Atualmente, Schumacher segue em tratamento intensivo para recuperar os movimentos e a fala. A porta-voz do heptacampeão de Fórmula 1, Sabine Kehm, informou que ainda "não é possível" definir uma data para a recuperação completa. "Michael fez progressos, adaptados à gravidade de sua situação, mas será um processo longo e difícil".
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