Não tem sido fácil para Joaquim Levy explicar a necessidade do ajuste fiscal sem ferir as suscetibilidades de Dilma Rousseff.
Na reunião de quarta-feira passada entre Dilma, Levy e os nove governadores do Nordeste, novamente o passado de erros da política econômica do primeiro mandato assombrou a fala do ministro da Fazenda.
Lá pelas tantas, Levy disse que a relação entre dívida bruta e PIB estava alta – está próxima dos 70%. Dilma o interrompeu, embora não em seu tom de bronca costumeiro: “Não é alta, não, Levy”.
O ministro não discutiu, e nem cabia.
Mais à frente, ao esbarrar no assunto novamente, porém, Levy não resistiu: “(…) relação entre dívida bruta e PIB, que não está alta…” Todos riram. Dilma inclusive.
Por Lauro Jardim
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