A leitura dramática de “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams, marca a retomada do Centro Experimental de Teatro do RN.
O evento, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Fundação José Augusto, será às 19h desta quinta-feira (26), no Teatro de Cultura Popular (anexo da FJA). A data foi escolhida também para comemorar o Dia Mundial do Teatro, oficialmente 27 de março. A entrada é gratuita.
O Centro, fechado há quatro anos, terá um novo formato de atuação. Sem espaço físico definido, realizará ciclos de leituras dramáticas e oficinas livres, inclusive no interior do estado.
Sob a direção de João Marcelino, o texto de 1947 renasce com os atores Cláudia Magalhães, Luana Vencerlau, Potyra Pinheiro, Gilberto Sérgio da Costa, Arlindo Bezerra e George Hollanda.
A trama de “Um Bonde Chamado Desejo” leva ao palco uma crítica sobre o modo como as instituições da sociedade americana pós-guerra agiam em relação às mulheres.
Blanche e Stella pensam que a companhia masculina é o único modo de alcançar a felicidade e dependem dos homens para sustento e conservação de sua auto-estima.
A peça, que rendeu ao autor o Prêmio Pulitzer, reúne amor, desejo, homossexualidade, suicídio, estupro, loucura. Entra em cena a autoafirmação do homem em detrimento da fragilidade da mulher, uma sociedade machista, a devoção pela pessoa amada e a intolerância cruel das relações sociais. É a partir desses referenciais que começa essa viagem, tomando o bonde do desejo criado por Tennessee.
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