Apenas 8,4% dos denunciados na Lava Jato continuam presos, o que significa 22 pessoas. Destas, mais da metade já foi condenada pelo juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos em primeira instância.
Os números foram divulgados pela força-tarefa da operação, nesta quarta-feira (25).
De acordo com informações da Folha de S. Paulo, também há casos de presos preventivamente que ainda não foram condenados, a exemplo do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, do ex-ministro Antonio Palocci e do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.
Desde março de 2014, quando teve início a investida contra crimes de corrupção, 79 foram presos, mas boa parte acabou sendo libertada, pois o juiz considerou que a soltura não representava risco à ordem pública.
Muitos, porém, permanecem usando tornozeleiras eletrônicas ou estão impedidos de deixar o país. A força-tarefa já denunciou 260 pessoas, em cerca de 50 ações penais.
Para os procuradores, é uma demonstração de que as prisões são usadas de forma “excepcional e parcimoniosa”.
Quem continua preso:
Adir Assad – empresário apontado como operador do esquema – condenado
André Vargas – ex-deputado federal pelo PT – condenado
Antonio Palocci Filho – ex-ministro da Casa Civil
Carlos Emanuel de Carvalho Miranda – assessor de Sérgio Cabral
Eduardo Cunha – ex-presidente da Câmara
Eduardo
Aparecido Meira – apontado como operador do esquema
Flávio Macedo – apontado como operador do esquema
Gim Argello – ex-senador – condenado
João Cláudio Genu – ex-assessor do deputado José Janene – condenado
João Vaccari Neto – ex-tesoureiro do PT – condenado
Jorge Zelada – ex-diretor da Petrobras – condenado
José Augusto Rezende Henriques – apontado como operador do esquema – condenado
José Dirceu – ex-ministro da Casa Civil – condenado
Leo Pinheiro – sócio da OAS – condenado
Luiz Argôlo – ex-deputado federal pelo PP – condenado
Marcelo Odebrecht – sócio da Odebrecht – condenado
Paulo Adalberto Alves Ferreira – ex-tesoureiro do PT
Pedro Corrêa – ex-deputado pelo PP – condenado
Renato Duque – ex-diretor da Petrobras – condenado
Rodrigo Tacla Duran – advogado apontado como operador do esquema
Sérgio Cabral – ex-governador do Rio
Wilson Carlos Cordeiro da Silva Carvalho – assessor de Sérgio Cabral
Folha
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