Novo secretário especial de Cultura do governo Bolsonaro, Mario Frias afirmou que “artista não quer esmola”, em referência ao auxílio emergencial de R$ 600 ao setor, aprovado pelo Congresso, para mitigar os efeitos econômicos da pandemia do novo coronavírus.
“Artista não quer esmola. A maioria que eu vejo diz: ‘Me deixa trabalhar’. Não quero auxílio”, disse Frias em entrevista ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O projeto, aprovado no início de junho pelo Senado em junho, foi batizado de Lei Aldir Blanc, homenageando o cantor e compositor que morreu em maio, aos 73 anos, vítima da Covid-19.
O auxílio emergencial à categoria ainda não foi assinado por Bolsonaro, que precisa sancionar ou vetar a lei até a próxima terça-feira (30). Se o presidente não se manifestar, o projeto entra em vigor automaticamente.
Ao filho de Bolsonaro, Mario Frias disse estar alinhado com o governo: “Tudo que eu faço pode ter certeza que estou em comunhão com meu presidente”.
Ex-ator da Globo, Mario Frias foi nomeado secretário especial de Cultura em 19 de junho, no lugar de Regina Duarte.
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