O Ministério Público de Contas emitiu uma representação pedindo ao TCU auditoria da empresa Globalweb Outsourcing, que tem Maria Cristina Boner Leo, ex-mulher do advogado Frederick Wassef, como sócia.
A suspeita é de tráfico de influência com o Executivo, segundo consta no documento. Wassef é ex-advogado do senador Flávio Bolsonaro, e estava escondendo Fabrício Queiroz em uma propriedade e Atibaia há cerca de um ano. Ex-policial militar e amigo da família Bolsonaro,
Queiroz é suspeito de comandar um esquema de desvio de dinheiro público no gabinete de Flávio, quando o filho do presidente da República era deputado distrital no Rio de Janeiro.
A suspeita de um suposto tráfico de influência ganhou força com o caso Queiroz.
Ocorre que a Globalweb recebeu, R$ 41,6 milhões à frente do Ministério da Educação em pouco mais de um ano de gestão Bolsonaro.
O repasse foi feito durante a gestão do ministro Abraham Weintraub, que deixou o Brasil usando o passaporte concedido pelo cargo após deixar a pasta. Anteriormente, porém, a empresa havia recebido cerca de R$ 42 milhões do Executivo por quatro anos de serviços prestados durante as gestões Dilma Rousseff (PT), e Michel Temer (MDB).
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