O ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva foi contra a demissão da reumatologista que compartilhou, em um grupo de WhatsApp, informações sigilosas sobre o diagnóstico de Marisa Letícia.
A médica Gabriela Munhoz, de 31 anos, foi desligada da função que exercia no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, como punição.
Conforme pessoas próximas a Lula informaram à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a médica deveria ter sido submetida a um curso de ética profissional, sem sair do emprego - apesar de o Código de Ética Médica defender que profissionais de saúde não podem compartilhar prontuários de pacientes com terceiros.
O Sírio-Libanês confirmou a demissão de Gabriela Munhoz ao G1, na noite de quarta-feira (1), mas não indicou quando a medida foi relizada.
O CREMESP (Conselho Regional de Medicina de São Paulo) abriu sindicância para para investigar a conduta de todos os médicos envolvido no caso. “Aquilo o que está no prontuário médico, é do paciente. Inclusive o prontuário. Está sob a guarda do médico”, afirmou Mauro Aranha, presidente do órgão, ao programa global Fantástico.
A ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva morreu no último dia 3, aos 66 anos, após ficar dez dias internada no Sírio- Libanês devido a um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC).
NM
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