O ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 85 anos, foi considerado culpado nesta sexta-feira na Corte do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos.
A pena ainda não foi imposta pela juíza Pamela Chen, o que deve acontecer somente depois do Natal. Junto com o brasileiro, outro cartola também foi considerado culpado: Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol e ex-vice-presidente da Fifa.
Manuel Burga, ex-presidente da Federação Peruana de Futebol, ainda não teve o veredicto de seu caso anunciado.
A magistrada decidiu que os dirigentes serão conduzidos diretamente para uma prisão federal. Os advogados de defesa tentaram alegar que os réus não apresentam risco de fuga.
A juíza não levou isso em consideração.
Marin, Napout e Burga respondem a 13 denúncias, transformadas em 7 acusações.
Há uma semana, o júri norte-americano, composto por 12 pessoas, delibera sobre o assunto depois de ouvir acusações dos promotores e defesas dos réus. O cartola brasileiro e seus pares cumprem prisão domiciliar em Nova York. Todos eles estavam no tribunal nesta sexta-feira.
Marin foi considerado culpado na última sessão do tribunal antes do Natal, embora não haja semana de recesso na Corte dos EUA.
Marin era acusado de sete crimes: conspiração para recebimento de dinheiro ilícito, conspiração para fraude relativa à Copa Libertadores, conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Libertadores, conspiração para fraude relativa à Copa do Brasil, conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Copa do Brasil, conspiração para fraude relativa à Copa América e conspiração para lavagem de dinheiro relativa à Copa América.
Ele é acusado formalmente de ter recebido US$ 6,5 milhões desde que assumiu o cargo, em 2012.
Na decisão desta sexta-feira, em Nova York, o jurado considerou Marin culpado em seis das sete acusações. O dirigente brasileiro foi absolvido apenas da acusação de lavagem de dinheiro da Copa do Brasil. Juan Angel Napout foi considerado culpado em três das cinco acusações contra ele.
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