Enquanto os jogadores faziam um treino físico na Gávea na manhã desta terça-feira - com a presença de Ronaldinho, mas sem Williams e Bottinelli, machucados -, Patrícia Amorim falou pela primeira vez após a eliminação do Flamengo da Libertadores. A presidente analisou o fracasso na primeira fase da competição sul-americana, comentou as situações de Joel Santana e Ronaldinho e reconheceu dois erros da diretoria no ano - o distanciamento dos dirigentes do elenco durante a pré-temporada e a demissão de Vanderlei Luxemburgo em um momento inoportuno.
Confira os principais trechos da entrevista:
SOBRE A ELIMINAÇÃO DA LIBERTADORES- Há 31 anos o Flamengo busca as respostas de porque não consegue ganhar a Libertadores. Nós fizemos contratações para ter um elenco à altura da competição, mas não conseguimos. Realmente foi um início de ano conturbado. A distância (da diretoria) em relação ao grupo atrapalhou e por isso ano que vem vamos fazer a pré-temporada no Ninho do Urubu. Eu estava envolvida com renovações de contrato, com a contratação do Vágner Love, e não pude ir a Londrina. Houve um desgaste do treinador com a diretoria e com os jogadores e isso também contribuiu. Talvez não tenha sido o momento adequado (a demissão), mas não tinha jeito. Era mais um problema de relacionamento do que técnico.
SOBRE JOEL- A posição da diretoria do Flamengo é sempre dar apoio ao trabalho da comissão técnica e dos treinadores. Estamos em meio a uma decisão, não é hora de pensar nisso. Não posso trabalhar com o "se", mas futebol não é uma ciência. Temos que esperar as coisas acontecerem e estamos todos os dias avaliando as situações.
SOBRE RONALDINHO- Nunca foi cogitada a saída dele, nunca houve essa conversa. Ele tem contrato até 2014, está cumprindo sua parte e o Flamengo, a dele. Não é uma conversa para se ter neste momento de decisão de campeonato.
O Globo
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