O presidente Jair Bolsonaro desistiu de convidar o "príncipe” Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP) para ser vice-presidente em sua chapa, depois de ter sido informado pelo ex-ministro Gustavo Bebbiano, de que haveria fotos de Orleans e Bragança participando de uma orgia gay, além de informações sobre possíveis agressões do deputado a moradores de rua. As informações são da Época.
O parlamentar nega envolvimento em ambos.
"Bebianno armou e não queria que eu fosse o vice. Ele disse ao presidente que haveria um dossiê que tinha fotos minhas, segundo um amigo me contou na ocasião. O dossiê foi usado porque era domingo de manhã e era o último dia para protocolar quem seria o vice. Ele não queria colocar um militar, inicialmente", disse Orleans e Bragança a Época.
De acordo com o deputado, o presidente pediu desculpas na última terça-feira (12). "Sei que esse tipo de armação ocorre a todo momento. Sei que circulam informações falsas. O dossiê era de fotos que eu fazia uma suruba gay e que eu batia em mendigo", contou Orleans e Bragança.
Alexandre Frota, agora deputado federal pelo PSDB-SP, confirmou que foi consultado por Jair Bolsonaro sobre a orientação sexual do deputado. "Me perguntou se eu sabia se o príncipe era gay ou não. Eu disse que não sabia”, disse.
Diante da dúvida, Jair Bolsonaro teria dito a Frota para não expor a situação. "Ele [Jair Bolsonaro] pediu para que eu não falasse nada sobre ele [Orleans e Bragança] deixar de ser o vice, que ele conduziria com a imprensa”, contou o agora tucano.
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