O presidente Jair Bolsonaro se irritou com reportagens publicadas pela imprensa e mandou “uma banana” a jornalistas, fazendo 1 gesto de cruzar os braços. Segundo ele, a mídia não tem cumprido o seu papel e faz fofoca.
Ele conversou com jornalistas na saída do Palácio do Alvorada, às 16h30, mas não respondeu às perguntas.
Bolsonaro se referiu às matérias de sua fala sobre as despesas de pessoas que têm HIV no Brasil e também sobre a cobrança de ICMS feita pelos Estados.
A 1ª declaração foi feita na última 4ª feira (5.fev.2020), quando comentou a campanha de abstinência sexual da ministra Damares Alves (Mulher e Direitos Humanos). Neste sábado, ele voltou ao tema.
“Eu falei na semana passada de uma menina que deu à luz pela 3ª vez com 16 anos de idade sendo aidética. É isso que eu falei. Eu falei: o que faltou? Faltou uma mãe, uma avó, uma instrução, uma orientação para não começar a fazer sexo tão cedo. Qualquer pessoa com HIV, além do problema de saúde que é gravíssimo, é custoso para todo mundo. Vocês focaram que o aidético é oneroso no Brasil”, disse Bolsonaro.
O presidente afirmou ainda que está “levando porrada” de “todo e qualquer grupo” de pessoas que tem a doença. “Esse não é o papel da imprensa. Vocês não podem continuar assim destruindo reputações. Vê se vai ter alguma retificação de vocês amanhã. Não vai ter porque o editor não vai deixar ir para frente”, afirmou chefe do Executivo.
Bolsonaro também comentou as reportagens sobre a intenção do governo federal criar 1 projeto de lei para forçar Estados a baixarem o ICMS sobre a gasolina.
Os governadores reagiram à movimentação do presidente. Ele ainda afirmou que zerar a alíquota do tributo seria “vergonha na cara”.
“Não vi uma matéria legal e decente sobre a questão do ICMS nos combustíveis. Apenas levam para o lado: desafiou os governadores. É só fofoca. É só intriga. Fica ruim conversar com vocês. Sei que muito de vocês não têm culpa, porque passa pela mão do editor, que está rindo”, afirmou Bolsonaro.
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