Em entrevista ao SBT, veiculada na madrugada de hoje, o chefe da Secom, Fabio Wajngarten disse que a Rede Globo recebe menos verba publicitária do que as concorrentes Record e SBT, por não fazer merchandising de governos.
“Quando da reforma da Previdência, a gente utilizou um formato de publicidade que é o merchandising. Esse fator, dentre outros fatores, foi causado porque a emissora líder não permite na sua política comercial a utilização de seus apresentadores e membros de seu cast em campanhas de utilidade pública”, disse Wajngarten.
Só que não.
A Folha fez as contas e descobriu que, mesmo descontada a verba para merchandising, a Globo recebeu menos do que as concorrentes para exibir a campanha.
“O investimento em propaganda nos intervalos comerciais foi de R$ 12,3 milhões. A Globo recebeu R$ 2,6 milhões, menos que Record (R$ 4,7 milhões) e SBT (R$ 3,6 milhões), embora tenha mais audiência que as duas concorrentes somadas”, publicou o jornal.
Wajngarten claramente privilegia com dinheiro público as emissoras que são simpáticas ao governo. Números não mentem.
Record e SBT também mantêm contratos com a empresa, a FW Comunicação, da qual Wajngarten é sócio, mas isso é só fofoca da extrema-imprensa, claro.
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