O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato derrotado do PT nas últimas eleições presidenciais, rebateu na tarde deste sábado, 8, declarações dadas pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, de que abstinência sexual deve ser considerada uma método contraceptivo.
"Um presidente falar que os soropositivos custam ao País? Quem custa é ele", disse Haddad na comemoração de 40 anos do PT, na Fundição Progresso, Rio de Janeiro.
O petista também criticou a afirmação feita ontem por Guedes sobre os servidores públicos, comparando-os a parasitas.
"Um cara que vem do mercado financeiro, que só lucrou em cima de especulação a vida inteira, nunca pregou um parafuso, vai chamar alguém de parasita? Parasita é ele."
No contexto da crítica a Guedes, Haddad também citou o histórico político de Bolsonaro e sua família para classificá-los como parasitas. "Um cara que ficou 28 anos na Câmara e nunca aprovou um projeto, um cara que rachava o dinheiro dos funcionários de gabinete", apontou, em referência à investigação do Ministério Público do Rio que investiga o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.
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