A liderança do PPS na Câmara dos Deputados anunciou que vai entrar nesta segunda-feira (3) com uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República contra o novo ministro da Saúde e ex-secretário de Saúde de São Bernardo do Campo Arthur Chioro.
A cerimônia de posse do novo ministro acontecerá nesta segunda-feira e o partido pretende apresentar o pedido assim que a presidente Dilma Rousseff der posse ao substituto de Alexandre Padilha, que deixa o cargo para disputar o governo de São Paulo.
O partido argumenta que Chioro era proprietário de uma empresa de consultoria especializada em saúde, a Consaúde, prestadora de serviços a municípios no Estado São Paulo.
Para o PPS, ao se desvincular de uma empresa em tão pouco tempo, Chioro tentou garantir sua nomeação, o que pode ser configurado como fraude.
"Ao transferir as quotas da Consaúde para sua própria esposa fica claro que ele violou os padrões éticos de comportamento exigidos das autoridades públicas", disse o líder do partido na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), conforme nota divulgada pela assessoria de imprensa da liderança.
O PPS considera que há conflito de interesses entre a atividade privada e as atribuições de ministro. "Esse tipo de situação fere os padrões éticos conforme prevê o artigo 3° do Código de Conduta da Alta Administração Federal", diz a nota publicada no site da sigla.
Estadão
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