O setor de confecções é responsável hoje pela geração de mais de 2 mil empregos diretos, e outros milhares de indiretos no Seridó. Somente na região, são mais de 36 facções, divididas nos municípios de Jardim do Seridó, Acari, São Fernando, Timbaúba dos Batistas, Parelhas, Cruzeta, Santana do Seridó, São José do Seridó e Cerro Corá. 90% da produção fabricada na região é comprada pela Indústria Hering. Isso quer dizer que muitas das modas masculinas, femininas e infantis usadas no Brasil são fabricadas no Seridó.
Mas, este mesmo segmento que aliado a outros vem mantendo a economia da região, começa a enfrentar momentos de preocupação. Nos últimos anos, a maioria dos empresários foi orientada pela própria Hering a investir em mais máquinas, qualificação de profissionais e a abrir novas frentes de emprego, enquanto que o fornecimento de matéria-prima não acompanhou o mesmo crescimento. O resultado veio de imediato: várias demissões e algumas facções tendo que fechar suas portas.
Reunidos na manhã deste sábado (29), através da Associação Seridoense de Confecções, os empresários pediram o apoio do deputado federal João Maia (PR), que preside a comissão de Desenvolvimento Econômico na Câmara, para que o governo do Estado e o Governo Federal chamassem a atenção, para a necessidade das empresas têxteis darem prioridade especial a esse segmento instalado no Seridó, que gera emprego e renda e produz produtos de alta qualidade. Conhecedor dos problemas enfrentados pela região, João Maia garantiu que provocará uma reunião entre eles e a governadora Rosalba Ciarlini para a próxima semana, e também solicitará audiência no mesmo sentido com o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, em Brasília.
Ressaltando que as facções são todas legalizadas, o deputado João Maia se comprometeu a conversar com toda a bancada parlamentar e a governadora para convencer a Hering e outras potenciais empresas de confecções, a aumentar a demanda produzida pelas facções do Seridó. “Sem facções, nossa região estaria condenada mais uma vez ao fantasma do desemprego. Essas indústrias recebem incentivos para se instalarem aqui, são respeitadas pelos produtores locais, mas precisam garantir um aumento crescente da procura pelos produtos fabricados no Seridó”, disse João Maia.
sao todas legalizadas mas nao pagam aos seus funcionarios como deveriam pois demitem os funcionarios e os obriga a dizer que fizeram acordo o que é proibido por LEI, mas nesse PAIS é assim a vez é dos picaretas
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