A crise está feia em Brasília. O PMDB não enfrenta problemas apenas no DNOCS (Departamento Nacional de Obras contra as Secas), não.
Os jornalistas Gerson Camarotti e Roberto Maltchik, de O Globo, relatam hoje (26) que o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, amarga desfeita na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) em Mato Grosso do Sul.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, trocou o peemedebista Flávio Britto Neto pelo petista Pedro Teruel na superintendência da Funasa naquele estado, a pedido do senador Delcídio Amaral, do PT do Mato Grosso do Sul. E o cargo, segundo Henrique Alves, era da cota do PMDB.
Pronto. Cu de burro na área do PMDB!, como diria o velho locutor Zé Ary nas saudosas jornadas esportivas da TV Universitária.
Como se não bastasse o baita problema da queda de Elias Fernandes no DNOCS, Henrique Eduardo Alves tem de administrar crise no Mato Grosso do Sul.
O ataque do PT nas hostes peemedebistas do Mato Grosso do Sul explica o tom duro das declarações de Henrique Eduardo ontem (25) no Twitter, cobrando as provas que justifiquem a exoneração de Elias Fernandes do DNOCS.
Henrique Eduardo partiu para o enfrentamento e desafiou o Palácio do Planalto.
Nos bastidores, segundo relatos em Brasília, o PMDB também faz ameaças. Uma delas é a convocação de Fernando Pimentel (Desenvolvimento Econômico), muito ligado a Dilma Rousseff, para depor na Câmara dos Deputados no rumoroso caso da consultorias fantasmas.
É o velho PMDB de guerra mostrando as armas!
Mas o que interessa a Henrique é o DNOCS, seu quinhão mais vistoso na gestão de Dilma. Hoje, Elias Fernandes terá reunião com o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
O ministro já disse que vai mudar todos os quadros diretivos de órgãos do ministério, DNOCS inclusive.
Apesar de Elias Fernandes considerar um encontro de rotina, certamente, a crise no DNOCS estará na ordem do dia. E a cabeça dele está a prêmio.
Diógenes Dantas.
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