A equipe econômica estuda um aumento gradual no imposto sobre pagamentos (a "nova CPMF") após sua implementação.
A ideia é usá-lo para substituir paulatinamente a tributação sobre a folha de pagamentos, considerada pelo Ministério da Economia como um entrave para a geração de empregos do país.
O plano discutido atualmente é partir de uma alíquota mais baixa, entre 0,2% e 0,22%, e aumentar a cobrança ao longo dos anos seguintes.
O patamar começou a ser discutido recentemente, depois de o percentual visto como ideal pelo governo ter sido alterado mais de uma vez.
O projeto de criação de um imposto único semelhante a CPMF tem enfrentado resistências. Recentemente, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) mudou o discurso sobre o assunto.
No início do mês, disse que a proposta do governo não envolveria a recriação do imposto.
Nesta quinta, no entanto, admitiu estar disposto a conversar com Guedes sobre uma nova CPMF. "Vou ouvir a opinião dele [Guedes]. Se desburocratizar muita coisa, diminuir esse cipoal de impostos, essa burocracia enorme, eu estou disposto a conversar", disse.
Logo em seguida, porém, voltou atrás."Não pretendo, falei que não pretendo recriar a CPMF", disse ao deixar o Palácio da Alvorada.
"O que ele complementou? A sociedade que tome decisão a esse respeito. Ele pode falar vou botar 0,10% na CPMF e em consequência acabo com tais e tais impostos. Não sei. Por isso que eu evito falar com vocês, vocês falam que eu recuo", disse o presidente
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