Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo explica a cautela com que o presidente Jair Bolsonaro tem tratado a indicação do filho Eduardo para a embaixada do Brasil em Washington.
Hoje, ele não teria o mínimo de 41 votos no plenário do Senado para ser aprovado para o comando da representação diplomática mais importante do País no exterior.
Dos 81 senadores, 30 responderam que pretendem votar contra o nome do "filho 03" do presidente, ante 15 que disseram ser a favor.
Outros 35 não quiseram responder (28) ou se colocaram como indecisos (7).
Sem votos certos, Bolsonaro afirmou na semana passada que só irá oficializar a escolha quando Eduardo "sentir" que tem o apoio majoritário dos senadores.
Pelas regras em vigor, primeiro Eduardo terá de ser sabatinado na Comissão de Relações Exteriores da Casa.
Depois, seu nome precisa passar por uma votação secreta no colegiado, seguida de outra votação, também secreta, no plenário do Senado. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) - que tem trabalhado pela aprovação do deputado - não vota.
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