O discurso incisivo lido por Michel Temer na última terça (27) foi feito a portas fechadas com seu marqueteiro de confiança, Elsinho Mouco.
Até mesmo ministros próximos, como Moreira Franco, foram dispensados. Isso se refletiu no tom bastante contundente do texto, que partiu para o confronto com o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot.
Os assessores defendiam que a mensagem fosse mais moderada.
Sabendo que a denúncia contra Temer seria apresentada em questão de horas, Elsinho partiu para Brasília já na segunda (26).
Outro ponto criticado pelos assessores foi a inserção de diversos cacos ao longo do texto. Entre eles, a citação ao boné usado por Joesley Batista.
Temer queria que seu discurso soasse o mais natural possível. Mas os assessores avaliam que tais mudanças deixaram o texto sem a fluência necessária.
ROL
Nenhum comentário:
Postar um comentário