Um paranaense de 32 anos descobriu uma fonte de energia que pode gerar 80% da capacidade da Usina de Itaipu, e sem nenhum impacto negativo ao meio ambiente.
Com uma carreira que começou na área de finanças, isso poderia parecer improvável, mas Alessandro Gardemann nasceu e foi criado em uma família de espírito empreendedor.
A inspiração veio de seu pai, Alfons, um alemão que sempre foi fascinado pelas usinas de biogás, comuns em áreas rurais do seu país de origem, que convertiam resíduos agrícolas em energia.
Depois de estudarem o setor, ficaram convencidos de que era possível fazer dessa simples tecnologia um grande negócio no Brasil.
Alessandro e Alfons contrataram um bioquímico alemão para testar a viabilidade da produção de biogás, a partir de diversos materiais orgânicos.
A indústria da cana de açúcar logo se tornou alvo de interesse dos dois, a começar pela sua escala de produção e disponibilidade de material, já que somos o maior produtor da planta no mundo.
Além disso, a cana tem um alto conteúdo energético, o que a torna um material bastante propício para a geração de eletricidade.
Depois de muita pesquisa, desenvolveram uma técnica que permite usar também os resíduos líquidos da usina, o que dobrava o potencial de produtividade, e assim criava uma enorme oportunidade de mercado.
Uma vez estabelecido o método, era hora de investir numa planta piloto. Impressionado com o potencial do negócio, Alessandro, que chegou a ter um outro negócio próprio antes, apostou todas as suas fichas na Geo Energética e iniciou a empresa ao lado de seu pai.
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