Mais uma negociação da Convenção Coletiva de Trabalho sem acordo. Para o coordenador geral do Sindsegur, Francisco Benedito (Bené), nessa última rodada de negociação os patrões demonstraram que não querem negociar com os trabalhadores. Então, não resta outra alternativa para os vigilantes a não ser a luta em defesa dos seus direitos.
“A categoria não aceita mais ser explorada pelos patrões, que só visam seus lucros fabulosos. Por isso, a família vigilante vai à luta para garantir direitos fundamentais, como o vale alimentação que os empresários da segurança privada se negam a negociar”, declarou Bené.
Desde o começo das negociações o presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do RN (Sindesp), Rossini Braulino, vem apresentando propostas rebaixadas e desconsiderando qualquer reivindicação relacionada ao vale alimentação. Um direito que já está sendo assegurado aos vigilantes de vários estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, onde o valor do vale alimentação é de R$ 28,00.
O representante da Confederação Nacional dos Vigilantes, Jervalino Rodrigues, que também é presidente do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal, esteve presente na audiência pela manhã e durante à noite na assembleia geral extraordinária.
Para ele, o Rio Grande do Norte é um dos poucos estados onde o vigilante não recebe vale alimentação e esse direito só vai ser conquistado através de muita luta.
Depois de avaliar as negociações com o Sindesp a Assembleia Extraordinária convocada pelo Sindsegur decidiu aprovar a Greve Geral dos vigilantes patrimoniais a partir da próxima segunda-feira (23).
Além disso, a categoria aprovou um plano de mobilização para reforçar as paralisações nos bancos e demais postos de serviços.
JH
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