“Antes só, do que mal acompanhado”. Para Mike Winkeljohn, treinador da academia “Jackson-Winkeljohn MMA”, esse era o ditado que seu pupilo Jon Jones deveria ter se lembrado bem antes de vir a público seu uso de cocaína, após a divulgação de um exame antidoping surpresa realizado no fim do ano passado.
Segundo Winkeljohn, Jones não pode ser caracterizado como viciado na droga, mas gosta de festejar e pode ser influenciado por suas companhias.
“Não, ele (Jon Jones) não tem um problema. Ele gosta de curtir. Na minha opinião, isso não é definitivamente um tipo de vício ou nada assim. Eu acho que ele, por vezes, se vê saindo com idiotas”, comentou o treinador, em entrevista ao podcast “The MMA Hour”. “Honestamente, se você tivesse me perguntado cinco anos atrás, eu teria pensado: ‘Meu Deus, o Jon teria despencado do penhasco, por causa da influência de todos esses idiotas andando com ele. Eu acho que ele teria caído desse penhasco, mas o Jon tem um bom equilíbrio. Aparentemente, ele ficou na beira do abismo, mas não despencou, por isso agora ele está de volta ao caminho, completou.
Ainda falando sobre o episódio, que antecedeu o triunfo de Jones sobre Daniel Cormier no UFC 182, Winkeljohn disse ter ficado bastante decepcionado ao descobrir tal tipo de comportamento do campeão às vésperas de uma disputa tão importante, mas também disse não acreditar que o lutador tenha tido qualquer tipo de benefício devido ao consumo da droga.
“Bem, é uma decepção. Não tenha dúvidas, eu fiquei desapontando com o fato dele estar farreando antes de uma luta. Dito isso, eu não acho que tenha ajudado ele na luta. Eu acho que provavelmente o prejudicou, porque o desvia de seu foco e ele não estava se recuperando da forma como deveria. Mas, o aspecto principal disso é, tudo bem, agora está aí, ele fez isso, nós vamos corrigir isso, ele tem que superar isso e ser melhor. É tão difícil. Eu sou uma espécie de tio mais velho gritando com ele o tempo todo”, contou.
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