sábado, 11 de janeiro de 2014

Empreiteira processa jogador Hulk por dívida de R$ 1,2 milhão na PB

O jogador Hulk, atleta do Zenit da Rússia e da Seleção Brasileira de futebol, está sendo cobrado na Justiça da Paraíba por uma dívida de R$ 1,2 milhão. 

De acordo com o advogado da empreiteira R. Lins Construções, Serviços e Locações, seus clientes foram contratados para obras de construção de um Centro de Treinamento do jogador em Campina Grande e reforma da casa de seus familiares. 

Porém, os autores da ação dizem ter recebido apenas R$ 300 mil dos R$ 1,5 milhão acertados.O coordenador da escolinha do jogador (CT H12), que funciona no bairro do Catolé, reconheceu que as obras foram paralisadas, mas informou que a pessoa responsável pelo acompanhamento da construção seria um parente do atleta e que Hulk não teria motivos para deixar de arcar com quaisquer compromissos financeiros. 

Ele não passou os contatos de tal parente. O processo 0028296-54.2013.815.0011 tramita na 3ª Vara Cível de Campina Grande desde 7 de novembro do ano passado e está em fase inicial. 

As partes já foram citadas e ainda não houve contestação da defesa do paraibano.Segundo o advogado Paulo de Traso, a empresa tentou um acordo extrajudicial com Hulk, mas não obteve resposta. 

A proprietária e seu marido foram contratados para realizar a primeira e segunda etapas do Centro de Treinamento, no bairro do Mirante, área nobre da cidade. 

Ele diz que foram realizados serviço de dinamitação, aterramento de barragem, terraplanagem e construção parcial do muro que cerca uma área de quatro hectares. 

"Toda a obra obedeceu os trâmites legais e o autor da ação gastou cerca de R$ 1,5 milhão nas obras, mas recebeu apenas R$ 300 mil depositados numa conta de pessoa jurídica em nome da microempresa, o que deixa Hulk em situação de inadimplência total. Os autores da ação primeiro tentaram chegar a um acordo com o jogador. Mas, sem respostas, acabaram acionando o jogador na Justiça. Meu cliente precisou se endividar para cumprir a obra e agora está em situação difícil", destacou o advogado. 

Ainda conforme Paulo de Tarso, no processo foram incluídas fotografias da obra feira, minutas dos contratos e recibos pagos, além de uma planta do terreno original para comparativos antes e depois das obras. 

O advogado quer que o juiz indique um engenheiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) da Paraíba, para que ele avalie o custo da obra. 
G1

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