sexta-feira, 4 de abril de 2014

Adriano Imperador tentou ir visitar Bruno na cadeia, mas goleiro vetou

Condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte da ex-amante Eliza Samudio, Bruno Fernandes cumpre pena há três anos e nove meses na Penitenciária de Nelson Hungria, em Belo Horizonte. 

Durante esse período, o ex-goleiro do Flamengo recebeu poucas visitas de ex-companheiros ou amigos famosos que o futebol lhe trouxe. 

O jogador, inclusive, barrou um dos fiéis parceiros nos tempos de Gávea: Adriano. O atleta vetou a ida do Imperadorà cadeia, para visitá-lo. 

A revelação foi feita em entrevista à revista “Placar” deste mês. Segundo Bruno, ele quis apenas evitar que Adriano fosse colocado em alguma polêmica. 

“O Adriano quis vir me visitar. Mas eu mandei recado para ele não vir. As pessoas poderiam distorcer a situação. Já me visitaram o Rodrigo Calaça, bom goleiro, o Gladstone, com quem joguei no Cruzeiro, e o Irineu, que jogou comigo no Flamengo. Trouxeram só palavras de incentivo”, contou. 

A amizade dos dois jogadores vem de longa data. Eles, inclusive, já enfrentaram polêmicas juntos. Em 2010, Bruno estava com Adriano quando aconteceu a briga do Imperador com a sua noiva na época, Joana Machado, na saída de um baile funk na favela da Chatuba. 

A mulher quebrou os carros dos jogadores do Flamengo, revoltada com a “escapadinha” de Adriano para ir ao baile. Ainda na entrevista, Bruno reafirmou o desejo de retornar aos gramados. 

O jogador assinou um contrato de cinco anos com o Montes Claros, time da Segunda Divisão de Minais Gerais. O goleiro garante que “quer muito poder jogar bola novamente” e que “acredita num milagre de Deus” para isso acontecer. 

Ele usa um problema vivido pelo ex-jogador Edmundo como exemplo para dar uma possível volta por cima. “Eu sei que a minha volta ao futebol não vai ser fácil. Vou sofrer a pressão e o julgamento das arquibancadas. Mas eu vou superar. Temos o exemplo do Edmundo, que já foi chamado de assassino pelos torcedores. Eu também fui chamado de assassino. Em um dos meus últimos jogos, contra o Botafogo, a torcida deles me xingou no Engenhão, me chamou de assassino de bebê”, falou. 

Mesmo com a condenação pelo assassinato da ex-amante, mãe do seu filho, Bruninho, o goleiro se considera ídolo do Flamengo.
Extra

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