quinta-feira, 22 de setembro de 2011

SELO PARA O BORDADO DO SERIDÓ.

Os artesãos da região Seridó estão prestes a conquistar um feito inédito no Rio Grande do Norte. Os famosos bordados da região são candidatos a obter o selo de Indicação Geográfica do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), que garante a procedência do produto. Os municípios seridoenses são responsáveis por produzir mensalmente 8 mil peças, principalmente rendas do tipo richiliê, e agregam 3,5 mil artesãs. Toda essa produção poderá ter a certificação, que protege o produto, gera valor agregado e ainda promove o desenvolvimento sustentável local.

Com o apoio do Sebrae no Rio Grande do Norte, através do projeto Território da Cidadania do Seridó, a Cooperativa de Bordadeiras e Artesãos do Seridó está pleiteando o selo junto ao INPI na modalidade Procedência. Essa categoria indica o nome geográfico do país, cidade, região ou até localidade, reconhecido pela fabricação ou extração de determinado produto ou serviço.

No próximo dia 23, o grupo vai apresentar a proposta diretamente ao coordenador de Fomento e Registro de Indicação Geográfica do INPI, Luis Cláudio Dupim, que fará palestra em Caicó, explicando as vantagens da indicação. No geral, esse selo comprova que o produto é genuíno e possui qualidades particulares, ligadas à sua origem geográfica. Deste modo, os produtos com este selo inspiram maior confiança ao consumidor.

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