Galvão Bueno comemora neste dia 13 de outubro de 2011 30 anos de serviços prestados à Rede Globo. A festa, entretanto, ocupou um espaço modesto: o programa matinal Redação SporTV. “A Globo é muito grande e não tem tempo para comemorar essas coisas”, afirmou o convidado especial, que assumiu seu patriotismo exacerbado na companhia de André Rizek e Renato Maurício Prado.
“Eu carrego uma geladeira nas costas por causa deste meu ufanismo”, disse Galvão Bueno, enquanto fazia questão de lembrar que a imprensa de outros países é ainda mais patrióticas.
Em um programa-retrospectiva da carreira, o narrador número um da Rede Globo se definiu como um “vendedor de emoções”, mas admitiu que não se sentiu bem ao narrar seu primeiro gol. “Eu era comentarista no rádio. Eu não me imaginava narrando um gol. O primeiro gol que eu narrei morri de vergonha. Achei a coisa mais ridícula do mundo”, confessou, assim como disse ter sido ridícula a narração do tetracampeonato mundial, em 1994.
Em outro momento do programa, Galvão não escondeu a emoção e chegou a chorar ao lembrar o momento mais difícil de sua carreira: a morte de Ayrton Senna. “Eu saí da cabine umas três, quatro vezes pra respirar. Depois da corrida nós fomos levados pra onde tava a família e ainda coube a mim descer, com todos os jornalistas lá embaixo, e dar a notícia para os brasileiros da morte dele”.
Um arrependimento? Não ter narrado as vitórias do tenista Guga em Roland Garros. “A TV aberta tem esse problema do tempo então transmitir tênis é complicado”.
Uol
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