quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Patrimônio cultural: preservar ou destruir?.


Vivemos tempos modernos, onde as informações chegam ás pessoas por via tecnológicas de maneira extraordinária, essas informações bem que poderiam ser utilizadas para deixar os homens mais sensíveis em relação a preservação do patrimônio cultural que por vezes constitui-se numa marca da existência humana nessa terra. Mas lamentavelmente assistimos diariamente grupos culturais se acabando, prédios históricos sendo destruídos. Diante disso há uma necessidade urgente de despertar uma consciência da valoração de nossos bens culturais, não só na classe política “mas” também no cidadão comum.

Patrimônio cultural por sua vez, são todos os artefatos produzidos pelo homem em sociedade englobando: pintura, escultura, livros, móveis antigos, prédios históricos, manifestações literárias, musicais, cênicas e lúdicas. É bom lembrar que uma determinada manifestação cultural ou um bem edificado não precisa está inscrito em um livro de tombo ou registro para ser considerado patrimônio cultural: basta que haja uma identificação das pessoas, de um grupo ou de uma região, caracterizando com sentimento de identidade.

No centro da cidade de Lagoa Nova, existe um prédio cuja a fachada original exibe os belos traços da arquitetura antiga, conhecido pela população como sendo ” a casa das irmãs freiras”onde funcionou a primeira Escola de Ensino Rural naquele município.

Há poucas semanas ocorreu um fato que não dar para entender. Pessoas nas ruas e comércio estão se perguntando, como uma pessoa muito bem instruída como o padre Rivaldo Pereira, permitiu a deturpação de uma edificação que está intimamente ligada memória e a história dos lagoanovenses? O referido prédio tem um valor sentimental muito forte para a população daquele lugar, pois é, o último exemplar das construções antigas que faz parte da identidade cultural das pessoas. Por tudo isso esperava se da pessoa do padre Rivaldo o interesse de preservar pelo menos a parte de frente do prédio, inclusive as portas foram tampadas e outra substituída por uma totalmente fora do contexto da história da velha fachada. Infelizmente em tudo isso o que se viu foi uma deformação dos aspectos originais da construção.
Eliabe Davi Alves

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