terça-feira, 30 de julho de 2013

Palestra sobre neurociência abre semestre letivo da rede municipal e estadual de ensino

Educação e cérebro são parceiros no desenvolvimento das pessoas e na sua qualidade de vida. Com essa ideia, surgiu a reflexão sobre a educação através da neurociência, que visa à melhoria na qualificação profissional da educação e no desempenho e evolução dos alunos. 

A coordenadora do projeto “NeuroEduca” da pró-reitoria de extensão da Universidade Federal de Minas Gerais, a médica Leonor Bezerra Guerra, esteve em Currais Novos na tarde desta segunda-feira (29) para ministrar a palestra “Neurociência e educação: como o cérebro aprende”, com a participação de centenas de professores da rede municipal e estadual de ensino. 

O encontro contou com a presença do vice-prefeito João Gustavo, da secretária municipal de educação, Aparecida Medeiros, do vereador Sérgio Henrique, representante da Câmara Municipal, e do professor Raimundo Marinho, representante da 9ª DIRED. 

O coral “Vozes do Seridó”, do IFRN Currais Novos, realizou algumas apresentações durante o evento. Bacharel em medicina, Leonor é especialista em neuropsicologia e doutora em morfologia pela UFMG, e tem laços familiares com Currais Novos. “Uma grande alegria retornar a esta cidade, terra do meu avô Sílvio Bezerra”, disse emocionada. “A educação como ciência está em constante mutação e isso fez surgir novas alternativas para a aprendizagem”, disse João Gustavo. 

A palestra orientou os profissionais da educação na utilização do conhecimento das neurociências no ensino e na abordagem dos problemas de aprendizagem, visando contribuir para o desenvolvimento de práticas promotoras da aprendizagem e preventivas e terapêuticas das suas dificuldades. 

“Aprender é adquirir novos comportamentos, e os comportamentos dependem da atividade do sistema nervoso”, disse Leonor. 

“A aprendizagem depende da interação com o meio em que o indivíduo vive”, completou. Leonor apresentou alguns exemplos de fatores que podem interferir na aprendizagem do aluno, como salas de aula desconfortáveis e a falta de alimentação apropriada. “Cérebros ótimos em ambientes desfavoráveis podem apresentar dificuldades para aprender”, ressaltou.

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