quinta-feira, 3 de abril de 2014

Comissão da Verdade repudia ditadura e lembra tortura a servidores da UFRN

Os 50 anos do golpe de Estado do Brasil estão em discussão em vários espaços de educação, cultura e cidadania. No Rio Grande do Norte (UFRN), a melhor universidade do Norte e do Nordeste do país tem planejado várias ações para que a comunidade acadêmica e científica possa refletir sobre esse momento histórico. 

Uma das ações é o Manifesto da Comissão da Verdade, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), encabeçado pelo seu presidente, Carlos Roberto de Miranda Gomes, professor aposentado do Curso de Direito da UFRN e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Norte. 

Endossado pelos demais integrantes da Comissão, o documento repudia veementemente a violência praticada pelo regime de exceção no país, entre elas a tortura e o assassinato de pessoas, inclusive servidores da UFRN, por parte do estado brasileiro. 

A seguir, a íntegra da transcrição da nota  

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE COMISSÃO DA VERDADE MANIFESTAÇÃO 

No ensejo da passagem dos 50 anos do golpe de Estado de 31 de março de 1964, a Comissão da Verdade da UFRN vem manifestar o seu repúdio aos atos e ações praticados durante o regime de exceção, eliminando vidas, suprimindo direitos, perseguindo e torturando pessoas, desviando carreiras e destruindo ideias de jovens estudantes, professores e servidores públicos da UFRN, fazendo da repressão o meio de empanar o caminho largo da democracia. 

Natal, março de 2014 

Carlos Roberto de Miranda Gomes Presidente 
Ivis Alberto Lourenço Bezerra de Andrade Vice-presidente 
Almir de Carvalho Bueno (CERES) 
José Antonio Spinelli (Ciências Sociais) 
Maria Ângela Ferreira (ADURN)
Moisés Alves de Sousa (SINTEST) 
Juan de Assis Almeida (DCE)

Nenhum comentário:

Postar um comentário