terça-feira, 18 de outubro de 2011

2012 é fundamental para oposição .

A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) voa em céu de brigadeiro rumo a 2014. Ao consolidar a aliança com o PMDB de Garibaldi Filho e Henrique Eduardo Alves, ela praticamente definiu o jogo com o qual pretende garantir mais quatro anos de mandato.

Parece que ninguém tem dúvida sobre a chapa situacionista: Rosalba para o governo e Henrique Eduardo para o Senado.

O vice? Só Deus sabe. Robinson Faria (PSD) está fora dos planos da cúpula do DEM. É o que está posto hoje. Pode não estar amanhã se houver uma recomposição, pouco provável.

Mas o que importa é que o principal - candidaturas ao governo e ao Senado - está definido.

Com a caneta do governo nas mãos de Rosalba e a força dos peemedebistas em Brasília (Garibaldi Filho como ministro da Previdência e Henrique Eduardo acertado para presidir a Câmara dos Deputados), o grupo da situação se apresenta fortíssimo, quase imbatível.

E a oposição?

No momento, está à deriva. Sem rumo. Sem força. Sem projeto. Sem estratégia. Sem nome para enfrentar Rosalba Ciarlini.

O único jeito é fazer bonito em 2012. Se a oposição conquistar boas prefeituras no próximo ano, entra no jogo eleitoral de 2014. Se for um fiasco, adeus eleição estadual!

Rosalba vencerá por W.O. Ou seja, a oposição sequer terá um candidato competitivo. Será um passeio dos democratas e peemedebistas.

Não só para o governo, hein! A aliança DEM-PMDB terá grande chance de emplacar o senador, provavelmente, Henrique Eduardo.

Um prócer da oposição me dizia ontem que partidos como o PSB, PT, PCdoB e o PDT vão jogar todas as fichas nas eleições de Natal, Mossoró, Caicó e Parnamirim.

Se estes redutos ficarem nas mãos dos oposicionistas, haverá disputa em 2014.

Mesmo assim, Rosalba Ciarlini seguirá como favorita. Até que se prove o contrário.
Diógenes Dantas.

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