O magnata russo do setor de alumínio Oleg Deripaska, um dos homens mais ricos da Rússia, vai usar todo o seu bônus de US$ 3 milhões para comprar ações para 120 de seus mais de 72 mil empregados, segundo a BBC.
A empresa de Deripaska, a Rusal, afirmou que não estão previstas novas distribuições de ações, mas, se a companhia considerar que o programa foi um sucesso, os executivos podem fazer esquemas semelhantes para premiar empregados.
As ações vão ser distribuídas a empregados que trabalham nas fábricas da Rusal na Rússia ou em outros países. No total, correspondem a 0,05% do total de ações da empresa em circulação.
A Rusal, uma das maiores produtoras de alumínio, foi fundada em 2000 e opera 20 unidades em 19 países diferentes.
A decisão de Deripaska pode ajudá-lo a escapar de parte da controvérsia em torno de seu nome. Empresas rivais acusam o bilionário de suborno e extorsão em vários processos, apesar de muitos não terem sido bem-sucedidos, informou o site de notícias “Huffington Post”.
As empresas de Deripaska também são acusadas de evasão fiscal na Rússia e no exterior, o que o empresário nega. A “Forbes” estima a fortuna do russo em US$ 8,5 bilhões.
No ano passado, o pagamento de bônus a executivos cresceu 25%, segundo informou em abril o “New York Times”.
Yang Yuanqing, chefe de tecnologia da Lenovo, ficou com US$ 2,2 milhões de seu bônus e deu outros US$ 3 milhões para alguns funcionários no ano passado.
O Globo
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