A Petrobras anunciou a venda de 40 campos maduros dos 68 existentes no Rio Grande do Norte. Durante as negociações, por até um ano, vai paralisar a produção em pelo menos três sondas, gerando demissão de 5 mil trabalhadores terceirizados, de acordo com o Sindipetro-RN.
Motivada por esse desmonte da estatal, a senadora Fátima Bezerra, representante da Frente Parlamentar Nacional em Defesa da Petrobras, sugeriu nesta segunda-feira (18), durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, construir, junto com entidades representativas, um projeto de lei que funcione como um novo marco regulatório e que fortaleça a empresa.
O debate na Assembleia foi proposto pelo deputado estadual Fernando Mineiro para discutir impactos econômicos dos desinvestimentos na Petrobras. Participaram representantes da empresa, do Sindipetro-RN, da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e da Associação dos Engenheiros da Petrobras no RN e CE.
“Nós podemos apresentar essa alternativa via Senado. Podemos pensar em um projeto de lei que traga um marco regulatório vindo na direção daquilo que nós defendemos, que é a presença da Petrobras, o fortalecimento da Petrobras. Não é a Petrobras se afastar dos campos maduros, por tudo aquilo que já foi colocado”, disse Fátima, referindo-se aos números positivos apresentados durante a audiência.
A empresa tem 43 anos no Rio Grande do Norte. Nesse tempo, produziu R$ 9,3 bilhões. Só em abril deste ano, o Rio Grande do Norte produziu 587 barris de petróleo. Entre 2001 e 2015, R$ 235 milhões foram destinados a pesquisa e projetos tecnológicos.
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