A Sondagem Indústria da Construção, elaborada pela FIERN, mostrou que, em junho, a atividade do setor no Rio Grande do Norte sustentou o novo patamar de queda moderada no nível de atividade iniciado em fevereiro.
Ou seja, entre junho de 2015 e janeiro de 2016 o indicador do nível de atividade oscilou entre 32,4 e 38,5 pontos, enquanto entre fevereiro e junho de 2016 variou entra 39,0 e 42,6 pontos.
Apesar da reação positiva, o conjunto do setor ainda não conseguiu reverter a desaceleração da atividade, uma vez que o referido indicador se manteve abaixo da linha divisória de 50 pontos, sinalizando retração.
O nível de Utilização de Capacidade de Operação - UCO atingiu 57%, a maior marca desde dezembro de 2014, mas ainda distante da média anual de 63% do período pré-crise.
O melhor dado diz respeito às expectativas dos empresários em relação aos próximos seis meses - as mais elevadas desde novembro de 2014 - no que diz respeito ao desempenho da atividade, à contratação de novos empreendimentos e serviços e às compras de insumos e matérias-primas.
Apesar da moderação do cenário produtivo, o emprego na construção potiguar continuou em queda em junho e não há perspectivas de retomada consistente nas contratações de mão de obra no curto prazo.
Os empresários ainda reportam insatisfação com a situação financeira de suas empresas e margens de lucro comprimidas, e citam como principais problemas a falta de capital de giro e de financiamento de longo prazo, elevada carga tributária, inadimplência dos clientes e demanda interna insuficiente.
Tais gargalos, juntamente com a baixa UCO, explicam porque a intenção de investimento do setor no curto prazo praticamente não vem reagindo.
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