Com o melhor desempenho na região Nordeste, o Rio Grande do Norte possui uma taxa de 10,4 doutores por 100 mil habitantes, o que o coloca em posição de destaque, também, no cenário nacional, entre os cinco primeiros estados.
Já no de ranking de maiores empregadores de doutores em termos relativos, o Rio Grande do Norte está em terceiro nacionalmente, com 4,0 doutores por 1.000 trabalhadores. Além disso, o estado aumentou em 17 vezes o número de programas de doutorado nas últimas duas décadas, percentual de maior evolução no Nordeste e um dos cinco maiores do Brasil.
Os dados constam do estudo Mestres e doutores 2015: estudos da demografia da base técnico-científica brasileira realizado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e divulgado no início deste mês de julho, durante sessão especial, na 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Porto Seguro (BA). Segundo o levantamento, em 2014 o Brasil formou 50,2 mil mestres e 16,7 mil doutores.
Na comparação com 1996, a expansão de títulos concedidos em mestrado e doutorado nesses 18 anos foi de 379% e 486%.
“Acredito que a UFRN tenha um papel central nesse desempenho, já que saltamos de um curso de doutorado na Instituição, em 1993, na área da Física, para quase 40 no ano de 2014, ao qual se refere o estudo da CGEE”, analisou o pró-reitor de Pós-Graduação da UFRN, Rubens Maribondo do Nascimento.
O professor explicou, também, que esta contribuição tende a aumentar, já que há um potencial de crescimento no interior do estado e alguns cursos novos de doutorado que ainda não formaram doutores, como é o caso de Estudos da Mídia, Serviço Social, Antropologia Social, Ensino de Ciências e Matemática e Ciências Farmacêuticas, aprovados todos no último biênio.
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