Uma mulher na Austrália surpreendeu a Suprema Corte do país ao processar o próprio filho que morreu em um acidente de carro.
De acordo com o jornal Herald Sun, Iman Homsi, de 50 anos, entrou na justiça contra Mahmoud Momsi, que aos 26 faleceu após um acidente de automóvel em uma estrada em Melbourne, em 2010.
Ele dirigia a 90 km/h em um local que possuía limite de 60 km/h e posteriormente foi considerado culpado pelo acidente. Além disso, morreu uma menina de três anos, que estava à bordo de outro veículo também envolvido na batida.
A mãe, então, não soube lidar com o ocorrido e teve sérios problemas psicológicos depois da perda do filho. Segundo ela, não conseguiu mais trabalhar após a morte do filho e, por isso, entrou na Justiça pedindo uma indenização.
Apesar das alegações de Iman, a Suprema Corte da Austrália decidiu por não dar prosseguimento ao caso. “Iman não estava na cena do acidente. Ela não testemunhou a morte do filho, por isso não pode ser considerada uma vítima imediata”, disse o juíz, que também afirmou que não existem leis na Austrália que beneficiem pessoas que sofreram lesões psiquiátricas em função da morte de outrem.
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